sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Droga liberada.


Lendo frases de autores diversos, todos eles têm que concordar que sofrer inspira que amar, até faz com que escrevemos frases bonitinhas, mas o que faz sair àqueles textos, esses textos que tanto nos identificamos são as dores que temos durante a vida. 

Eu já disse e repito, é tão mais fácil escrever sobre a dor, para a dor, é tão mais fácil desabafar quando estamos sofrendo. Mas não, eu não quero que ninguém se ofenda com minhas frases amontoadas, que por vezes até saem algum texto legal, quero apenas expressar o que ta dentro de mim, dentro do meu peito, aquilo que faz bater mais forte, como se fosse o sangue que bombeasse o sangue para nosso coração. 
Claro que quando amamos alguém tudo fica mais fácil, parece que criamos uma coragem de um herói e a força de um leão atrás de uma presa. Eu me sinto forte, invencível, me sinto corajosa, bato no peito e enfrento o mundo, com amor no peito, não tenho medo de nada. 

Mas e ai, o amor escorre pelas mãos como água e a coragem, a força, escorre pelo ralo e nos tornamos frágeis, chorões, nos tornamos humanos, sentimos como se o ar fosse cortar nossa pele, uma brisa por mais leve que seja, machuca. Porém a nossa pele ainda é a mesma, mas o que nos tornava fortes, já não existe mais. O amor no bom sentindo da palavra SI e que existe um bom sentindo para essa palavra, mas o amor é uma droga, ele te vicia te torna algo que você normalmente não é, te faz sempre precisar de mais doses e doses de algo que não se toma, injeta ou inala. E de repente BUM, sumiu, acabou... 

E lá vem a maldita abstinência, La vem à falta, lá vêm todos aqueles sintomas. Faz com que nos agarremos a qualquer coisa só pra sentir um pouco daquela sensação de novo. Pronto, somos uns drogados, viciados na maior droga e ainda por cima legalizada. Amor amor, mil vezes amor.

Um comentário: