segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Atrás da Porta

Quando olhaste bem nos olhos meus.
E o teu olhar era de adeus. 
Juro que não acreditei, eu te estranhei.
Me debrucei sobre teu corpo e duvidei. 
E me arrastei e te arranhei. 
E me agarrei nos teus cabelos. 
Nos teu peito, teu pijama.
 Nos teus pés ao pé da cama. 
Sem carinho, sem coberta.
No tapete atrás da porta. 
Reclamei baixinho. 
Dei pra maldizer o nosso lar. 
Pra sujar teu nome, te humilhar.
E me vingar a qualquer preço.
Te adorando pelo avesso. 
Pra mostrar que ainda sou tua.

Atrás da Porta 
Chico Buarque 


Gosto dessa letra, é tão minha cara, reclamar, maldizer apenas para provar que ainda sou da pessoa, conheço a letra tem uns 6 anos, mas sempre que leio, vejo algo novo nela, talvez não nela e sim em mim. Esses dias ando tão feliz, tão contente, tão sorridente, até mais paciente. É o amor, aquele amor puro, bobo, amor que te faz suspirar ter medos, mas ainda sim, querer está lá, d´a cara pra bater, enfrentar o destino, a distância, o caminho. É verdade quando dizem que o amor supera barreiras, fronteiras. Meu amor, supera até meu mal humor. Não tem coisa melhor que isso?
Desculpa, tem sim, sua voz, te ouvir sorrir, te ouvir dizer que me ama. É o melhor de tudo.

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